quinta-feira, 4 de maio de 2017

De Itália IV

Bérgamo

Nesta viagem encontrei uma cidade surpreendente que nem sabia existir. Bem perto de Milão, a 30min de comboio, ergue-se a bela Bergamo, dividida em Cidade Alta e Cidade Baixa. Ou seja, tem um centro histórico bonito, cheio de arte e jóias de arquitectura no cimo de um monte, rodeado de muralhas e em baixo prosegue o resto da cidade, mais moderna. Entre a parte baixa e alta há infindáveis encostas, verdes, com casas de pedra, caminhos pedestres incriveis, moradores simpáticos, muitos deportistas e um que outro mosteiro isolado.
As pessoas são muito afáveis, prestáveis e o que mais me impressionou é que não existe pobreza. Ou pelo menos de forma gritante. Em 3 dias que aqui fiquei vi 3 pessoas a pedir dinheiro, todas oriundas de países não europeus.
O mais me agradou foi verificar que todos têm animais, tratados com respeito. Vi até este anuncio na porta de uma farmácia:



Traduzido seria, "Aqui posso entrar e ainda me dão um biscoito".
Não sei explicar o que senti. Mas desde que cheguei a esta cidade que me senti muito bem, como se pertencesse ali. Dormi como há muito não o fazia, até o ar me fazia respirar melhor, sentir-me mais leve. Fiquei rendida. Só consigo pensar que quero viver ali!










Experimentei Polenta. Odiei!




Milão
 
O dia do meu aniversário foi passado aqui.
Comecei o dia a madrugar para tentar ver a Última Ceia de DaVinci. Vi e de facto, impressiona.
A catedral tambem é incrivel, sobretudo a nivel de escultura.
No entanto, Milão pareceu-me uma cidade muito moderna, industrializada, rapida. Não me cativou tanto. Ainda que os transportes funcionem excepcionalmente bem.




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