sexta-feira, 14 de abril de 2017

Sobre o penúltimo post

Entendemos que a própria sociedade pressiona as mulheres e não lhe confere nenhum outro talento ou destino se não a maternidade, quando em todas as novelas e desenhos animados, o final é pautado pelo principe, o vestido longo, bonito e futil, o casamento e o bebe.
Neste sentido adorei ver o final da novela da SIC, Sassaricando, onde a personagem Camila, uma fotografa que leva muito a sério a sua carreira, o seu desejo de viver sozinha no seu apartamento, desligada de afectos familiares, termina com o seu namorado (enfim, a questão do amor sempre, o que até torna "bonitinha" a historia, confesso... quem não gosta de sentir borboletas no estomago?) mas sem casar. Acede ja depois de muito tempo a viver junta e lá pondera, por ele, numa cedencia equilibrada e madura, adoptar uma criancinha com uns 6 / 7 anos. E na última cena comenta outra personagem "Ela mudou mas não deixou de ser ela. Jamais teria paciencia para uma gravidez". E eu amei!! Amei! Um final feliz diferente, com uma mulher que tendo até cedido por amor, não perdeu aquilo que a caracterizava. E o seu par romantico mudou também e abriu mão da igreja, do filho biologico, pela mulher que ama como ela de facto é.
Por mais finais assim e por mais pessoas assim, reais, perto de nós, que nos aceitem e amem de modo equilibrado.

Lisboa Fit VI

Acrescentei à dieta os sumos detox.
Se emagrecem, secam e desinxam como prometem... não sei!
Mas para já, sendo o 2º dia, a verdade é que vou muito mais vezes ao wc e só estou a tomar 1 em jejum. Acho que vou passar para dois.
O que estou a tomar é:
- 100ml de água de côco
- 2 maças
- sumo de 1 limão
- Meia cenoura
- uma folha grande de couve lombarda

Vou tentar começar a fazer outro à ceia, com outras frutas e sementes.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Estigma e tabu, sim!

Parabens pelo projecto, vou querer assistir quando sair.
Porque ainda é sim um tabu e, sobretudo, quase um estigma. Quem me conhece sabe que nunca quis ser mãe nem me identifico e há sempre aquele "olhar de lado", aquele carimbo de "egoista" quando o afirmo. Mais jovem havia sempre a sentença "não sabes o que dizes! Todas nascemos para isso! Com o tempo vais entender". Foi preciso chegar aos quase 30 para que um familiar admitisse "Bom, de facto acho que és assim e nunca vais querer a maternidade na tua vida".
Lembro-me, em pequena, de quando as minhas Barbies adotavam as Shellys. Lembro-me de dizer, ao brincar com o meu Nenuco, que ele era adoptado. Desde sempre recordo do choque que era para mim ver uma grávida, uma pessoa dentro de uma pessoa e nunca ter conseguido tocar na barriga de uma. E isto prolongou-se.
Não afirmo que NUNCA serei mãe. Seria uma ignorancia tremenda. Não posso adivinhar o futuro mas arrisco-me a dizer que sinto quase a certeza que nunca serei. Porque no meu caso a questão é mesmo muito clara: não gosto de crianças. Não sei lidar com elas, não me sinto confortavel perto delas. Logo, não quero ter uma minha. Também me faz confusão a gestação, evito grávidas.
Com isto não significa que maltrate criancinhas ou que seja a bruxa da Bela Adormecida! Mas sei, bem dentro de mim e desde sempre, que não quero um bébe. Amo pagar bilhetes de avião e não fraldas; estou plenamente apaixonada pelos meus gatinhos; quero ser a tia porreira que aparece no verão para levar os putos (já crescidinhos) à praia.
Eu sou madrinha e, modéstia à parte, a melhor. Tenho uma afilhada de 11 anos com a qual mantenho desde sempre uma relação de amizade, confidencia e muito amor. Todos os verões tiro 1 semana de férias para ela, para fazermos o que ela decidir. Ela conta-me nas suas paixonetas, levo-a de compras, incentivo-a a sonhar. Mas, ainda assim, não quero uma princesa destas para mim. Nunca quis.
A mulher é um ser como outro qualquer com ambições e sonhos que nem sempre passam por dar uso ao útero. Chega de diminuir a mulher a esta imagem de reprodutora da semente do homem!

Precisam de mais provas?

AQUI

História deliciosa entre um idoso sem esperança e um gatinho gorducho.
A evidencia que os felinos são mesmo mágicos, espirituais e maravilhosos.
Eu certamente não seria feliz sem os meus 2 rapazes.




quarta-feira, 12 de abril de 2017

Lisboa fit V




Bolas!
Tudo começou com uma pizza na 6f por ser 6f. E prolongou-se fim-de-semana adentro com encontros com as amigas, paella, mais batatas fritas, crepes, gelados...
portanto a dieta que diz que podemos ter 1 dia da desgraça a cada 6, teve 4 dias de desgraça seguidos com dieta interrompida. Terça-feira que me deveria ter pesado após 2 semanas de dieta, preferi nem fazê-lo. Não quero encarar a verdade e desmotivar. Vou esperar mais uma semana antes de me pesar.

Pós Doc em amizade

Foi assim que comecei a semana:


Na Foz do Arelho, à beira mar, a comer um belo gelado, a beber um ginger alle e a sorrir, a abraçar as amigas e a discutir sobre como nos sentimos a chegar aos 30.
Pensei que fosse mais dificil ver a minha amiga doente, sem cabelo. Mas não. Ela recebeu-nos tão feliz, com um sorriso tão luminoso que nem foi possivel pensar em coisas tristes. Chegamos e ela saiu do carro correndo para nós; envolvemo-nos num mega abraço triplo e até um simpatico senhor que passou por nós disse "Isso! Amem-se! É para isso que vivemos!".
Ela está a encarar tudo de forma tão leve, fazendo piadas sobre a sua nova carequinha. Que orgulho na grande mulher que é!
Ali estavamos as 3, 10 anos depois de nos termos conhecido da Universidade. Ela com 32 anos, a nossa loiraça com 29 e eu com 28. Ela com cancro, a loiraça ainda em casa dos pais a questionar muitas das suas opções, da vida e eu... mais gordinha, na capital, a questionar tambem muita coisa. Ali estavamos 10 anos depois, a amizade que sobreviveu, evoluiu, uma irmandade verdadeira, a planearmos o verão cheio de eventos culturais, encaixando na agenda as sessões de quimio. Ela lembrando o aborto que sofreu, a relação de merda que tem mas ainda assim mantem por medo, medo da idade, da doença, de não vir a ser mãe. A nossa loira perdida como sempre, sem saber que esperar do futuro. E eu... cada vez mais segura que essa coisa da maternidade não será para mim. E dizia-nos ela, "Aos 30 sentimos que devemos escolher um de dois rumos: apostar na carreira, arriscar nesta crise, viajar e ser livres mas, por conseguinte, sermos sós. Ou escolher alguém, leva-lo a sério e pensar em bebes. Voces não sei mas eu sinto essa pressão de escolher e sei que preciso ser mãe para ser feliz. Não quero ser culta e viajada sem isso. Prefiro pagar fraldas que bilhetes de avião. Não quero ficar só com a minha cultura, ver os amigos casados e eu com um sofá vazio cheia de livros inuteis".
Eu sei que esta pressão, social e pessoal, existe. A minha familia até há bem pouco tempo exercia-a fortemente sobre mim. E alguns ainda tentam. Contudo, desde que fiz 25 que ganhei outra segurança. Entrar naquela metade que já ruma aos 30 fez-me sentir que tinha legitimidade para ser eu mesma sem que alguém o desvalorize dizendo "Ah espera mais uns anos e vais ver que vais querer / dar-me razão / deixar de ver tudo tão positivo". E agora com 28 ainda mais tenho essa certeza. Pensando na questão que a minha amiga me colocou, imagino-me mais no primeiro caminho, o da carreira e viagens. Claro que sempre ouvi dizer e até concordo que o preço a pagar pela liberdade é a solidão. Sei disso. Mas também sei que o futuro é surpreendente e no próximo mês posso-me apaixonar como nunca e puff! Olá relogio biologico! Claro que não acredito que isso aconteça mas a verdade é que a vida é magica, inesperada. Posso morrer atropelada amanhã, posso ser mãe no próximo ano ou posso chegar aos 40 a viver no Japão e com 7 gatos. Não sei nem sinto pressão de saber. Se há coisa que aprendi com o reiki e a meditação foi a viver no aqui e agora. Agora estou em Lisboa, tenho o meu adorado emprego, voltei a estudar, estou a estagiar, tenho bons amigos. Amanhã logo se vê. Esta postura pode dar nervos aos mais disciplinados e metodicos mas a verdade é que eu me tornei muito mais feliz desde que deixei de planear.

domingo, 9 de abril de 2017

E é mais disto...

AQUI

Dizia uma amiga, "Cá para mim, tanto o atentado de Londres como o da Suécia foram planos mal sucedidos feitos por individuais perdidos na vida. Mataram tão pouca gente!".
Pois eu discordo. Eu acho que o objectivo maior destes loucos é disseminar o medo na Europa e isso, minha gente, estão a conseguir. Se a Noruega não tem sorte, era outro atentado com 24h de intervalo.
Não interessa se morrem 2 pessoas ou 300. Interessa que se todos entendemos que o metro pode rebentar, que um carro pode vir na nossa direção desgovernado em capitais distintas todos os dias, então entendemos a nossa fragilidade perante estes demónios e eles sentem o poder.
Definitivamente, estou a viver numa capital na pior altura. Pessoalmente, vou evitar o Cais Sodré todas as manhãs.

Lisboa fit IV

NOTICIA AQUI

Desde que iniciei a dieta, há 13 dias exactamente, bebi 1 ice tea.
De resto só água.
Há que ganhar bons e novos hábitos.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Lisboa fit III

Dia 11 da dieta.
Até ao momento:
- muita dificuldade em beber mais de 1l de água por dia.
- 7 dias de depuralina
- 2 tratamentos feitos de infra vermelhos e drenagem para a celulite numa clinica estética
- mais de 1 mês de ginásio (só que a agenda só permite 1x por semana, 2x com sorte)

Quebras na dieta em 11 dias (que também sou humana, gente!):

- 1 pastel de nata antes dir dormir
- uma fartura ao lanche
- 2x batata frita ao jantar
- uma torrada à tarde (só é permitido pão ao pequeno-almoço)
- pizza HOJE (é sexta-feiraaaaaa! e vou estudar até tarde)

Não sei se já emagreci... sinceramente não noto nada e até que passem uns 15 dias não me vou pesar mas sinto-me orgulhosa da minha força de vontade!

Do medo

Dizia um comentador há minutos na SICNoticias e muito bem, que como seres racionais que somos, tentamos sempre entender o desconhecido, atribuir-lhe significado e, nesse sentido, damos rosto ao medo, seja uma cultura, uma raça ou uma religião.
Eu quero ser Assistente Social, como bem sabe quem visita este espaço e me lê e estou a estagiar com refugiados e emigrantes ilegais. Se alguns encarnam o clichet de ignorantes, mão de obra barata e deliquentes, outros são licenciados e olham-me sob o clichet da portuguesa que seguramente tem pernas peludas, estima o seu buço e bate no marido malandro com o rolo da massa.
Pessoas são pessoas e são Únicas!
Portanto eu nunca defenderei guerra entre nações, pelo simples facto de que para mim não existe tal coisa. Somos pessoas, com sentimentos, muito mais semelhantes do que queremos admitir.
Contudo, depois DESTA noticia, mais uma em tão pouco tempo, confesso que sinto a necessidade de fazer algo. Uma III Guerra Mundial seria o fim do Mundo tal como o conhecemos, afinal a tecnologia bélica actual e as armas quimicas estão desenvolvidas de modo inacreditavel e a niveis que nem sabemos bem. Fechar fronteiras e queimar mesquitas, tornar-nos-ia igual a eles e, sobretudo, cegos pela ignorancia. Recuso-me a tratar o outro, o espelho de mim que apenas foge da guerra, como inimigo, como parasita que merece ser pisado só porque vem de uma cultura ou país onde uns quantos são monstros.
E se fossemos nós? Acaso os portugueses não emigraram também quando sentiram fome, o peso da censura, a dificuldade em criar os seus filhos num país livre? E temos a sorte de nunca termos passado por uma guerra a sério.
No entanto, acho sim que algo deve ser feito, de preferencia no terreno. Se antigamente soube bem a alguns invadir o Iraque alegando que se salvaria aquele povo da ditadura (motivos reais à parte) porque não intervir na Síria agora? Porque não invadir e controlar, ajudar o povo, aqueles pais que há meses, perante a chegada do Daesh a uma cidade nova, publicavam nas redes sociais que iriam matar as suas filhas para as poupar à escravatura sexual?

Vamos ser realistas por mais assustador que isso seja: por mais que hoje mesmo se fechassem as fronteiras e se deportassem pessoas com base na sua religião ou arvore genealogica, há cada vez mais meninas dinamarquesas loirinhas a fugir de casa, esfaqueando os pais para se unirem ao Daesh. O mal existe por si só, as ideologias difundem-se num mundo tão global e tecnologico como o nosso. Até o Hitler foi eleito democraticamente! O Trump ganhou legalmente em pleno século XXI. Portanto... o mal não está no islão nem nos sirios, está dentro de cada um, em todo o lado e isso, minha gente, é a mensagem que o Daesh quer passar depois desta semana e conseguiu: eles controlam, não há rosto e não estamos seguros em nenhum lado. E a solução? Não há. É como tentar prender o vento.

Eu claramente tenho medo. Medo de estar no metro e perder a vida, de explodir no Campus Universitário, de estar em guerra e não ter o que comer, de ser violada e raptada e, muito importante, dos europeus serem tomados pela ignorancia e odiarem cegamente.

quarta-feira, 5 de abril de 2017

Do último post

Bom, é quando contas toda esta história louca aos teus amigos, uns te julgam mais louca que outros mas ainda assim, te dão esta prenda de anos atrasada:


Ontem ganhei a noite! E definitivamente esta seria uma viagem a ser ponderada...

De Itália III

Pádua

Houve 2 momentos que se destacaram de toda a minha viagem de 3 semanas pelo norte de Itália, sozinha e um deles, o mais marcante, foi em Pádua.
Inicialmente, a primeira impressão não é muito estimulante. É uma cidade pequena, com poucas pessoas, alguma emigração, prédios mais feios e degradados, pessoas mais fechadas. Passei um dia tranquilo, vi algumas coisas, sem pressa, sentindo que também não haveria muito para ver. Recomendo vivamente a Capela Scrovegni, com uns belissimos frescos do Giotto. Foi a surpresa artistica de Pádua!








Já ao fim do dia, um amigo mandou-me uma sms emblemática, "Não saias daí sem ver o St António. E trás o gajo que ele ficou perdido por essas bandas". Não entendi. Perguntei-lhe ao que se referia e lá me disse, muito sucintamente, que o famoso St António de Lisboa, o das sardinhas, festas, noivas e manjericos, estava enterrado em Pádua. Não dei muita importancia à coisa, afinal não tenho motivos para adorar um santo casamenteiro e nem sequer sou católica. Mas por curiosidade lá decidi ir ver a igreja dele. E tinha de ser breve porque em 30min partia o meu ultimo comboio para Verona. Mas eis que tudo mudou e tive de ligar para Verona a desmarcar o hostel.
Entrei naquela igreja enorme, colorida, sem talhas douradas, sem o ar assustador e pesado que caracteriza todas as igrejas e... desatei a chorar. Não sei que aconteceu, mas chorei. Serenamente, sem expressão, as lágrimas caiam e caiam. Sentei-me um pouco para me recompor, sem entender que se passava comigo. Depois, mais calma, lá prossegui a visita, vi a lingua exposta (parece que quando desenterraram St António, o corpo estava já decomposto mas a lingua intacta, considerando-se milagre e sinal de que proferia de facto as palavras de Deus em vida). Encontrei um padre português, da Covilhã com quem conversei um pouco e fui para o hotel, com a sensação gritante, uma certeza interior, de que deveria voltar no dia seguinte. Assim fiz.


Voltei, dia 15 de fevereiro. A igreja estava cheia. Nas capelinhas laterais estavam a acontecer inumeras actividades e eu parei diante de uma muito pequena onde, em grupos de 7 ou 8 pessoas, se ia dando a benção em latim. Eu estava cá atrás, a observar os frescos, quando o padre me chamou. Todos me olharam. Até eu pensei que fosse engano. Chamou-me, olhou-me com estranheza, deu-me a mão, perguntou-me de onde era. Assim que respondi Portugal, tambem ele falou português. Ao que parece durante 10 anos foi capelão do IPO de Coimbra. Aproveitou para contar a todos os presentes que St António era portugues e como foi toda a sua jornada até Pádua. Conheci assim a sua biografia (que já agora, nada tem a ver com casamentos). Soube que dia 15 de fevereiro era um dia santo por ser o aniversário do seu desenterramento e era designado "Dia da Lingua". Depois disse-me que eu tinha uma alma diferente e deu a missa de mão dada comigo. Despediu-se pedindo-me um abraço e desejando-me toda a sorte do mundo.
E benzeu-me, claro. Duas vezes. Não sei porquê. Trouxe de lá um fio de prata abençoado com uma medalhinha que agora tenho sempre ao pescoço. A partir de aí toda a minha viagem mudou e não voltou a ser a mesma. Tive outros "encontros" estranhos com St Antonio, conheci outros religiosos que vinham ter comigo por temas relacionados a ele, recebi inumeros sinais, tive uma má atitude com umas pessoas e perdi a medalha (a qual apareceu 12h depois colada à minha pele, no peito, depois de eu ter tido uma atitude muuuito boa com um desconhecido... coincidencia? E nessas 12h já eu tinha tomado banho, dormido, mudado de roupa... era impossivel a medalha estar ali). Numa igreja franciscana em Ravenna, inundada, com peixinhos, quando me aproximei e olhei a água todos os peixes vieram ter comigo. Os outros turistas intrigados tiraram imensas fotos e veio um Sacerdote dizer-me, do nada, que eu parecia o St Antonio no seu sermão aos peixes (cabeça a minha... nunca tinha associado que o St António também era ESSE St António). Sendo que o meu signo também é peixes e peixes é o primeiro simbolo cristão usado na época de Jesus. O meu próprio nome tem uma origem latina única e religiosa.


Ok... agora estarei a ser julgada por quem lê isto, achando-me louca, possivel cartomante e esquizofrenica. Eu, zero cristã, também me tenho questionado muito sobre tudo isto, sobretudo depois de outras coisas fortes que me aconteceram e prefiro não partilhar. Dizem os meus mestres de Reiki que o St António poderá ser meu guia, que poderemos ter energias parecidas e atraimo-nos naquele local onde repousam os seus restos mortais ou que noutra vida nos conhecemos. Eu não sei, a espiritualidade e a religião têm muitas vertentes. Só sei que depois disto estou aberta a novas percepções e tornei-me atenta a este Santo, cada vez mais curiosa para descobrir mais e mais, sobretudo a minha ligação com ele.

Lisboa fit II

Além do drenante, da dieta, da depuralina, do creme anti-celulitico e do ginásio, iniciei hoje vários tratamentos estéticos que espero que resultem.
Vou fazer várias sessões de crioterapia, termoterapia, electroterapia e termolipólise.
Segundo a consulta de avaliação, parece que até tenho boa massa muscular nas pernas, só não se nota muito porque estou cheia de celulite. Consta-se que é grau 3, a mais dificil de eliminar. Damn it!
Mas tenho fé.
Bora lá, malta!

terça-feira, 4 de abril de 2017

Próximas 2 semanas: modo estágio

Meti férias no trabalho para fazer duas semanas intensivas de estágio e correr atrás das "horas perdidas". Mas sinceramente a vontade é pouca ou nenhuma. Todo o entusiasmo que tinha quando escolhi este local de estágio desvaneu-se. A orientadora é muito ocupada, nunca tem tempo para mim, não me explica ou ensina nada e fala imenso, escutando pouco.
Na semana passada pediu-me que fosse lá uma manhã para ver uns atendimentos que, segundo ela, eram importantes para mim como aprendizagem. O meu chefe la me deu a manhã sendo que devia depois ir trabalhar das 14h às 22h. A manhã passou, a orientadora alegando outros compromissos nem apareceu, eu estive lá a olhar para o tecto e a aturar uma voluntária tonta que trata os utentes com demasiada arrogancia e lá fui trabalhar, cansada, tendo madrugado para nada. Claro que depois, com os magnificos transportes de Lisboa, cheguei a casa à meia-noite e ainda tive de jantar, tomar banho, fazer o almoço do dia seguinte e deitei-me às 3h. Acordando às 5h no dia seguinte para ir trabalhar de manhã no meu horário normal de sempre. Fiquei já exausta e com horários trocados o resto da semana.
Como tive também de começar a trabalhar aos fins-de-semana para ter folgas em dias úteis para ir ao estágio, alterando assim funções e horários, comecei a ganhar menos 130€ de ordenado. E acreditem, têm-me feito falta!
Ainda sai da associação de animais da qual fazia parte, porque não consigo ter tempo e as cobranças já começam a ser muitas, bem como as discussões.
Portanto... só quero a minha vida de volta e que o estágio acabe logo! Porque nem às aulas tenho ido, ainda nem sei o que devo estudar nem quando e estou a descurar a minha vida académica.