E na minha folga lá fui
até ao ISCTE.
O que ia fazer, a
inscrição nos exames para maiores de 23, ficou sem efeito mas foi bom ir até lá
na mesma, sempre vim mais e melhor informada.
Ao que parece não é
legal fazer os exames nacionais e os maiores de 23. Ou uma coisa ou outra. O
maiores de 23 é para quem não tem outro meio de entrar, o candidato nem pode
ter nenhum exame nacional válido. Ora eu já me inscrevi nos deste ano.
Portanto, fui só dar uma vista de olhos na Capital, no ISCTE, manter o sonho
vivo e agora resta estudar para os exames nacionais.
Vou fazer o exame de português
e estou confiante, confesso. Estou muito esquecida da matéria mas creio que no
fundo, o meu estudo irá resumir-se a recordar. Ainda assim, e tendo medo de
estar a ser auto confiante demais, contratei uma explicadora. Começo amanhã.
Irei ter explicações 2h por dia, 4 dias por semana. Aliás, 4 noites, que é o que
este emprego de horror me permite.
Agora resta riscar os
dias do calendário, como uma prisioneira, rezar para que os meses passem depressa
para que tudo aconteça: o exame, a nota final, pedir o empréstimo estudante,
ficar colocada e… despedir-me! Não vejo a hora de me despedir! Diz a secretária
do ISCTE que sou uma mulher de fibra. Assim a Vida a oiça!
Sobre o empréstimo…
sim, decidi pedir um. O meu pai fica como fiador e temos o tal super apartamento
à venda e, verdade seja dita e abençoada, interessados não têm faltado. Só me
deixa nervosa o facto de só poder pedir o dito em julho, quando puder provar
que realmente me candidatei à Universidade. Até lá, tudo me deixa em pânico,
tudo é uma incógnita. E se tenho boas notas e não me dão o empréstimo? A maioria diz-me que o empréstimo estudante, pelo seu cariz diferente, é
sempre dado. Outros dizem-me que os tempos são outros e os Bancos estão mais cautelosos. Eu continuo em pânico!
Outra novidade! Este
fim-de-semana organizei um banco alimentar animal cá na cidade. Foi a minha
primeira tarefa como membro directivo. Foi tão cansativo. Ia para o local logo
de manhã orientar os voluntários, depois ia trabalhar, depois voltava pra ver
como estava a correr tudo na minha hora de almoço, regressava depois ao
trabalho e ao fim do dia ia a correr novamente para a campanha para transportar
os donativos. Só quero a minha cama! Mas confesso que podiam haver mais
campanhas. Todos os dias. E nem é pelos animais, é mesmo por mim que, odiando o
meu emprego neste momento, só o meu cargo de directora nesta causa me preenche.
Visita ao
Centro Budista Kadampa em Sintra
Os primeiros
do ano em Moscavide
A Campanha