quarta-feira, 11 de março de 2015

A verdade das coisas

Encontrei este artigo interessante que me levou a ponderar na minha evolução, no caminho pelo qual enveredei e a pesar se estou no rumo certo.
Fiquei feliz ao constatar que sim.
Tenho alguma dificuldade nos pontos 6, 7, 11 e 12. O sintoma 2 nunca me acontece. Mas ainda assim já possuo a maioria dos sintomas de uma pessoa de mente desperta e consciente de si e do mundo que a rodeia.
O ponto 1 tem sido o mais notório na minha evolução. A máxima Entrega & Aceitação têm sido o meu mantra mais intimo.
O ponto 3 tem-me ajudado no que frisam os pontos 5, 8, 9 e 10. Há uma frase da Annais Nin que eu nunca entendi, cheguei mesmo a dizer que a senhora era mas é tonta, que afirma “Nós nunca vemos as coisas como elas são e sim como nós somos”. Eu, de mente cientifica, directa e objectiva, achava esta frase idiota. Hoje entendo. Desde que me sinto unida ao Mundo, aos seus seres, às suas dores, desde que vejo o Universo como uno em todas as suas vertentes, consigo ver mais para além dos defeitos, consigo identificar-me em cada ser humano, compreendê-lo, analisar o impacto da minha conduta nele e da dele em mim, consigo esticar a mão e julgar menos, consigo dizer mais palavras de incentivo do que puxar o tapete. E isso é tão bom e aliviante.
Ainda tenho dificuldade nos pontos 6 e 7. Ainda sofro de alguma ansiedade pelo que está por vir, ainda que menos.
Ponto 11. Continuo a ser exigente comigo e a cobrar-me mais e mais luz e rectidão.
Ponto 12, o calcanhar de Aquiles do Ego. Adoro ajudar, sinto-me impulsionada e intimamente ligada à solidariedade mas… continuo a sentir necessidade de reconhecimento e afecto pelo bem que faço. Como diria Iñarritu: “Fucking Ego”.
E acho que compreendi o sentido deste novo emprego nesta fase da minha vida. Este trabalho surgiu 2 dias após ter feito o nível II de Reiki e acho que terá sido uma lição. A cozinheira lá do estaminé é uma daquelas mulherzinhas de bairro típico que sabe a vida de todos e faz questão de comentar diariamente, aumentando bem mais. Já me tentou falar mal de várias colegas, aponta o dedo a todos menos a si própria, mete veneno, fala muito sozinha e reclama de tudo. É um cansaço psicológico, esta mulher! Se tivesse de conviver com ela há 1 ano atrás, a coisa dava-se. Ah dava-se! Eu já teria tomado as dores das colegas, do ambiente de trabalho, já teria saído em defesa da minha causa, da minha razão, da minha opinião. Actualmente? Finjo que não oiço, corto as frases dela bruscamente, demarco território. Evito confusões, oiço-a, aceito-a e sigo com ela à margem de mim.
Deixo-vos com um pensamento que me mudou: “O importante não é estar certo, é ter paz”.

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