sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Eh bixo sonhador!

Minha gente: é unânime!
Não há margem para dúvidas. Após ler vários blogues sobre o tema, consultar amigos e conhecidos, é oficial: a mulher vive mesmo num mundo cor-de-rosa.
Tanta gente neste país que foi ver o filme SNIPER AMERICANO ao cinema e repararam no resultado? Os homens contentinhos por terem estado quase 2h a ouvir tiros e a ver soldados. E as mulheres? Todas terminaram o filme vidradas na ideia de como um casamento é lindo e interessante. Era tudo a babar nas montras das lojas de vestidos de noiva, nem se lembrando sequer das milhares de cenas de guerra.
Eu por acaso também vi o filme. Dizem que era de guerra. Eu cá só vi um casal apaixonado bem fofo. E confere: estou cá com uma vontade de conhecer um soldado espadaúdo e sexy e pedir-lhe um anel de noivado…

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Zimbora no pensamento bonito, minha gente!

Mandem-me boas energias, vá lá.
Lembram-se do cenário negro que descrevi sobre a empresa na qual trabalho? Pois é… o cenário está bem mais escuro. As trevas totais.
Esta semana, que ainda agora vai a meio, conta já com 22 despedimentos. E eu hoje fui chamada ao chefe para me informar que vou mudar de secção. Segundo ele “Raven, sabes que as coisas não estão fáceis, não vou mentir. Despedimos 22 pessoas mas no teu caso optamos por uma reintegração noutra equipa. Começas segunda”.
Ele é uma pessoa correcta. Pelo menos assim me parece. Muito consciente do próximo. Claro que não faz milagres e não pode inventar trabalho onde não o há. Mas para já, tendo havido tantos despedimentos em meros dias e tendo reduzido 90% do pessoal para regime de part-time, agradeço-lhe a atenção de me permitir ser das poucas em horário laboral normal. Sei que me esta a resguardar a mim e a uns quantos outros que mudamos de propósito de cidade por este emprego.
Apesar da minha imensa gratidão, não posso deixar de pensar e me preocupar: mudei para uma secção onde costuma haver maior nível de exigência e mais despedimentos.
Quero acreditar, ainda assim, que a mudança é sempre positiva e que tudo se há-de resolver e encaminhar. No entanto, vocês sabem que eu vos adoro e que tenho em grande consideração e carinho a força que me enviam sempre, as palavras boas, portanto toca a fazer figas! 

Coisas desta nova fase da Vida


Descobri que rio. Muito!
Descobri que brinco p’ra caraças. Descobri que sou gozona e “terrível”. Descobri que de tudo faço piada.
Descobri que consigo ser leve e feliz. Quiçá até bem disposta a cada momento.

domingo, 25 de janeiro de 2015

A Vida não pára


Já dizia esta magnifica música de Lenine, cantor que tanto gosto.
E hoje deu-me para a nostalgia, para a introspecção e entendi o quanto evolui, o quanto estou bem comigo mesma.
Faz hoje 1 ano que sai de uma relação de 3 anos com data de casamento decidida. Já não faltaria muito, by the way…
Se na altura foi um choque, um desgosto, o coração em cacos, hoje tenho a certeza, sem rancor, que foi o melhor. Estou tão feliz, independente, noutra cidade. Se o ódio e a mágoa que tinha dele me fizeram mudar de cidade, de ares, hoje só lhe agradeço porque consegui o que sempre quis: ser independente, uma casa minha, emprego, dinheiro meu, amigos novos, uma vida social diferente.
Voltei a sorrir, a ser “palhaça”. Há dias fui a um café e, do nada, meti conversa com a mesa do lado, com 4 raparigas. Fui tão eu, voltei aos velhos tempos, disse tanta parvoíce, tive uma conversa inteligente. Ao fim de um bocado pediram-me o numero de telefone e ontem convocaram-me para uma saída, sem opção de escolha. Eu sempre fui isto, com um poder de atração incrível perante a Vida. As pessoas sempre me referiram como o cúmulo da boa disposição. E durante aqueles 3 anos de relação, respeitando o grande amor que vivi e senti, a verdade é que com tantos obstáculos e problemas eu mesma fui definhando e tornando-me mais cinzenta. Logo eu, que era tão verde e vermelho como a nossa bandeira! Deixei de querer viver sozinha, sair da terrinha para viver aquele amor. Não me arrependo e a minha maior vitoria é falar assim, agora, desta forma, sobre tudo. Não me arrependo, ainda bem que vivi aquele amor e ainda bem que terminou. Estou tão feliz e têm-me acontecido tantas coisas boas ultimamente. E sou, acima de tudo, grata por esta minha espiritualidade constante, esta vontade de ser um bom ser humano, melhor, a cada dia. Sou grata por conseguir olhar actualmente para aquele homem com quem quase casei sem medos, sem incómodos, sem coisas más no peito e desejar-lhe felicidade e paz.
Gosto de mim! E todos nós deveríamos amar-nos acima de qualquer outra pessoa.

PS: Estou a escrever-vos enquanto coloco umas perninhas de frango no forno e me preparo para tomar um duche quentinho e me enfiar num pijama polar fofo. Vou ver tv, filmes. Comer pipocas, bolo de bolacha. Beber chocolate quente e chás. É tão bom sermos nós próprios no nosso espaço! E sobretudo é tão digno e maravilhoso termos consciência de nós e conseguirmos ser melhores, só com sentimentos reais e bons. Não façam do passado uma desculpa nem um animal de estimação.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O Mundo é um amendoim

Ainda me lembro de ter escrito isto em 2012, no meu aniversário.
E quis a Vida que eu me tornasse amiga há cerca de um ano da ex namorada deste anormal que me tentou agarrar à força.
Hoje tive de ser uma grande amiga e acompanhá-la no enterro dele.
Não vou ser hipócrita, ele tentou forçar-me, era um porco, cabrão, o mundo não perdeu um génio. Mas acompanhei a minha amiga e surpreendentemente não me lembro nunca de ter chorado tanto num velório. Não pelo morto, claro. Mas pela sua família. Aquela irmã adolescente que gritava que ele estava vivo, que jurava por tudo que o tinha visto mexer as pálpebras. Aquela mão que gritava igual a um animal ferido até desmaiar e tinha de ser frequentemente reanimada.
Nunca na vida senti um ambiente tão negro, tão pesado e sufocante. Eu só chorava e chorava e soluçava cada vez que ouvia os gritos daquela mãe.

PS: O tipo morreu por homicidio por uma dívida de droga. Como disse, sendo fria mas sincera, o Mundo não perdeu ninguém importante. 

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Olhem que coisa mais linda e cheia de graça









Queria partilhar convosco a carinha laroca que resgatei perto do fim do ano. Que ela me abençoe o 2015 e que seja adoptada por alguém cheio de amor no coração.
Tenho ido visitá-la 2x por semana e passear com ela.

Desabafo

Quando aqui solto as minhas angústias, o vosso apoio faz-me sempre sentir melhor, com mais força, mais serenidade. Portanto, hoje preciso mesmo de boas energias. A minha médica passou-me uma Baixa até sexta-feira. Só irei trabalhar sábado. Não posso sair de casa, sinto-me aborrecida e tenho demasiado tempo para pensar. Logo, ponho-me a pensar no que não devo, no que me causa ansiedade: o trabalho.
As coisas continuam mal. Somos muitos e o trabalho é pouco. Há 2 semanas começarem os despedimentos e a redução de carga horária. Claro que prefiro que me passem a part-time, dando-me a oportunidade de procurar algo mais do que me despeçam. Mas com isto do dedo fiquei mesmo aflita. É apenas um dedo. Durante o fim-de-semana quando tudo aconteceu, doía-me bastante, ainda tentei ir trabalhar, estive lá 3h e já estava a ser arrogante para as pessoas, tal era a minha impaciência com as dores e desconforto. Mas agora já estou bem. O dedo continua inchadíssimo, vou até fazer um raio-x amanhã para garantir que não aconteceu nada de mais mas já suporto a situação, não sinto grande desconforto nem dores que se notem. E assim sendo, colocando-me de fora, não parecerá que simplesmente pedi baixa porque sim? Só por um mísero dedo? Nesta fase da empresa, de selecção, despedimentos, não parecerá que me estou a borrifar? Eu por mim até me sentia bem para ir trabalhar hoje. Mas a baixa já foi emitida.
Estou de Baixa pela primeira vez na Vida e sinto-me idiota. Nunca fui queixosa e agora aqui estou, a olhar para o tecto, já vi todos os filmes possíveis, sinto-me estúpida e acho que me enterrei no trabalho. Acho que dei demasiada importância a este dedo numa fase delicada que pode vir a correr muito mal. E o facto de todos me dizerem isto, só piora o que sinto. 

Sugestões desde o exílio

Com isto de estar de baixa, o que mais faço é ver filmes já que não posso sair de casa. No entanto, houve alguns que realmente se destacaram.


Adorei! Uma forma divertida e inocente de mostrar às crianças o que é a morte e o quão natural ela pode ser. Uns desenhos animados lindos, coloridos e o Diego Luna está genial.


Valeu a pena por me dar a conhecer a vida de alguém tão admirável, com uma filosofia de Vida tão humilde e reikiana. Já o filme em si, poderia ter sido realizado pelo Clint Weastwood, pois é emotivo, dramático e parado, tornando-se aborrecido.


Divertido, este filme conta as origens do Vibrador, que curiosamente foi criado como aparelho de medicina. Leve e interessante.


Simplesmente, o Eddie Redmayne merecia ganhar o Óscar de melhor actor! Adoro-o. Sei que é pouco conhecido mas neste filme fica explicito o seu grande talento. Gostei muito da história porque, confesso, sendo fã de física, de astronomia e do Stephen Hawking, desconhecia por completo a origem do seu estado. Sempre o associei, sem me informar, a algum acidente. O filme é maravilhoso, objectivo, muito bem conseguido. 

sábado, 17 de janeiro de 2015

Por cá não é noite de copos

Uma gata cá da rua apaixonou-se pelo Eros. Vem todas as noites chamá-lo, têm grandes diálogos e a coisa parecia correr bem. Quer dizer, ele parecia entusiasmado e isso.
Ontem, eu feita parva e sempre iludida que o meu gato não é tão besta como a sua fama almeja ,decidi convidar a gatinha a entrar.
E a minha ideia triste culminou nisto:



O Eros lançou-se à gata, furioso por ver o seu espaço invadido, eu sai em pijama atrás deles, eram quase 2h e consegui agarrá-lo, antes que houvesse homicídio. Mas assim que o agarrei, ele descarregou toda a fúria em mim. Gritava, cravava-me os dentes e eu só via sangue. Tive uma quebra de tensão enquanto o atirava para dentro e casa. Foi o horror. E hoje tive de faltar ao trabalho e meter baixa.

PS: meter baixa quando a empresa está numa onda de despedimentos… e em 6 meses de trabalho já fui 3x às urgências… ai mãe! 

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Ai tentação…



O que é que eu disse / escrevi aqui?
Pois. Então, pela primeira vez na vida, eu Raven Engraciete vou ser firme e cumprir a merda de um objectivo por mais que isso me custe e me seja raro!
Sem discussões!

PS: acabei de ver uma mega promoção! 7 noites na Turquia e Capadócia a 365€. Merda para a carta de condução! Se já não tinha vontade a tirar, agora que abri mão de uma viagem única por ela, o ódio aumentou. 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

E agora, Bruno Nogueira? O Papa também deverá ser sodomizado com um barrote dos grossos?

"Não podemos provocar, não podemos insultar a fé dos outros, não podemos ridicularizá-la", disse aos jornalistas a bordo do avião, que levou o papa de Colombo para Manila, quando questionado sobre as caricaturas do semanário satírico francês Charlie Hebdo, alvo de um atentado que causou 12 mortos, na semana passada, em Paris.

In DN

Estas declarações em imagens aqui
E agora? Pergunto-me, já que o Papa tem a mesma opinião do Gustavo Santos, se a malta vai reagir com vídeos igualmente ofensivos.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Cenas do mal

Estes dias não têm sido nada fáceis.
Em Julho mudei de cidade, arrendei casa, assumi responsabilidades, de olhos postos no futuro, numa empresa que julgava segura. Vim sem nada. Cá não tenho ninguém, começo agora a fazer amigos e a criar rotinas de que gosto. E agora, iniciando este novo ano que tinha tudo para ser fantástico, eis que a empresa faliu, será vendida e só Deus sabe o futuro. Além da venda, o trabalho tem sido muito pouco e as acções já começaram a ser tomadas: 5 despedimentos e 80% do pessoal passado para regime de part-time, 5h de trabalho diário, ordenado de 300€.
Se me metem a receber 300€ numa cidade em que vivo sozinha, completamente independente, é a mesma coisa que me despedirem e mandarem para casa da Mummy de novo. Para já sou das poucas que se aguenta. O chefe ainda não me disse nada e tenho esperança que seja justamente pela minha condição aventureira. Sei bem que ele me contratou porque na entrevista de emprego disse que estava aqui, nesta cidade, de propósito pela entrevista e que se fosse contratada me mudaria sem problemas, pronta para encarar o desafio. Logo, mudei tudo por isto e sou a empregada mais disponível, sou a que faço as horas extras necessárias e nunca reclama quando mudam o horário e as folgas. Tenho mesmo esperança que o chefe continue consciente da minha posição delicada. Deus o ilumine!
Já tive mais nervosa, actualmente estou de coração aberto. Seja o que tiver de ser. Mas confesso que a perspectiva de regressar a casa da Mãe, numa cidade que detesto, não é boa. E perder a qualidade de vida que estava a ter neste momento também não.

domingo, 11 de janeiro de 2015

Numa relação há que ceder

Ele quer ir à rua.
Eu tenho medo que ele seja atropelado, roubado, se perca ou se envolva em brigas
A solução?



Solução perfeita! Apesar das pessoas me olharem com estranheza.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Não sei se me fez sentido…

A Le Pen diz que pretende usar a pena de morte como arma e defesa contra a intolerância.
Perdi-me.

PS: Um obrigado e orgulhosa saudação aos colegas historiadores, sobretudo os dos ramos árabes, que têm tentado um pouco por todos os meios de comunicação explicar a lavagem cerebral que está a ser feita à Europa. Que saibamos explicar, entender e observar o passado podendo prever o futuro.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Je suis Gustavo Santos

Já li umas 10 vezes a opinião do Gustavo e continuo sem ver nada de mal. Ele disse que neste ataque ambos os lados tinham 50% de culpa. E depois? Até parece que o senhor gritou que o Islão é o maior e que devemos ser todos subjugados.
Os meus pais ensinaram-me algo que considero básico, ou deveria sê-lo: a minha liberdade termina onde começa a do outro.
Simples.
Portanto, se queremos ser respeitados, devemos dar-nos ao respeito. Se fizessem caricaturas sobre a cultura islâmica no seu estado mais primário, entenda-se violações, penas de morte a homossexuais, terrorismo, compreendia. Era um serviço de jornalismo, era dar a conhecer a barbárie. Mas agora chegar a fazer desenhos de Maomé apenas a ser sodomizado? É vontade de provocar e desrespeitar.
Não defendo nem nunca defenderei o terrorismo mas na França, sabendo-se que os muçulmanos já deixaram de ser há muito uma minoria, proceder a provocações em vez de promover a socialização e bem estar entre cidadãos, parece-me imaturo e irresponsável.
Mas enfim, a França é aquele país que recentemente quis marcar os pobres com estrelas de David (voltamos ao Holocausto?). A França colocou picos de ferro nos bancos de jardim para que sem abrigos não pudessem deitar-se lá e causar mau aspecto na cidade. A França vai ter agora um referendo que pretende trazer de volta à constituição nacional a pena de morte. A França pretende fechar fronteiras e grita a plenos pulmões que o multiculturalismo é algo mau. Má a diversidade cultural?
Para mim isto é apagar fogo com gasolina e pagar na mesma moeda. Isto é já uma declaração de guerra. E portanto neste episódio eu acredito piamente que sim, ambas partes têm 50% de culpa.
E o português que tanto critica e critica quem não é a favor de colocar uma bomba sobre os Estados Islâmicos e fala em liberdade de expressão lembre-se que o Bruno Nogueira e o Nuno Lopes receberam ameaças de morte por fazerem 2 brincadeiras, uma sobre Cristo e outra sobre Salazar. Portanto…

PS: este ataque veio mesmo a calhar para a Extrema Direita… just saying…


Após muito ponderar…


… decidi que pela primeira vez na vida iria criar uma lista de objectivos, escrita mesmo, materializada, e tentar (TENTAR) levar a sério.
Portanto…

- Tirar a carta (iniciei-a em 2013, paguei 300€ e deixei o prazo limite acabar sem mexer uma palha porque meti na cabeça que odeio aquilo e que serei incapaz de algum dia conduzir; agora vou começar a pagar tudo de novo e terei de aprender a superar o ódio e o pensamento negativo). Começo dentro de 15 dias as aulas de código.
- Descobri que sou viciada em solidariedade. Não consigo dizer não nem virar a cara, dou o que tenho e não tenho. Se um mendigo me estica a mão, ou dou dinheiro ou fico a sentir-me mal sem dormir uma semana. Portanto, trabalhar em limites e ser mais egoísta.
- Futilidades. Ter mais um pouquinho de orçamento para massagens, limpezas de pele, um curso de maquilhagem…
- Ginásio. Irei começar dentro de 1 mês.

Agora o pior, pior mesmo será levar tudo isto até ao fim. Futilidades e carta de condução implicam menos solidariedade e zero viagens. Tenho de me preparar psicologicamente. Além de que nunca na vida (e sei que isto é muito mau) terminei algo que comecei. Desisto sempre. Ou melhor, a meio, entendo que afinal já não quero. Como a carta! Sei que não quero, não gosto, nunca me fez falta. Mas tenho medo de que venha a fazer. Será um ano, caso consiga fazer o que me proponho, de muita maturidade e estabelecimento de limites e propósitos.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

PDA (parte III)

Dia 31.
Nazaré. Chegamos de directa mas aguentamos firmes. A festarola é que foi só até às 3h e, mesmo com o palco de concertos em frente ao hotel, nem dei por nada e apaguei assim que cai na cama.
Foi giro, foi bom. Tratamo-nos bem. Agora é que choro o dinheiro gasto… enfim. Foi por amizade, acompanhei a F. e já está. Mas confesso que ainda fico meio desagradada ao pensar que nem ligo à PDA e podia ter junto dinheiro para outro tipo de viagem mas ok. Queria ir a Valencia em Março, já não vou. Acontece. Decisões e consequências, melhor nem pensar mais nisso!

Cada uma com as suas cores favoritas, ela de preto, eu de azulão

O momento!

Conversas com o Mar

Lulas, carapaus, sardinhas, cherne, robalo, camarão… há que aproveitar já que estamos onde ele é bom!

Toda a gente sabe que eu não vivo sem crepes

Percebes! O meu prato do mar favorito e que já não comia há mais de 1 ano.

PDA (parte II)

Dia 30.
Após os 2 resgates animais, lá viemos para casa jantar e tomar banhoca. Jantamos à meia-noite, com este aparato todo.
Pensei que ia dormir descansada, relaxada, até porque tínhamos autocarro de manhã cedo. Mas qual quê! O Eros e a F. não permitiram. Passo a explicar: o Eros é um gato bravo, selvagem, já há poucos em meio urbano. Biologicamente é diferente de um gato doméstico, no instinto também. Nunca o consegui domesticar. Não é um animal fácil mas é meu, conheço-o. E sempre que temos visitas, o Eros avalia as pessoas cheirando-lhe o nariz e os lábios. Admito, é terrivel teres um gato selvagem em frente aos olhos, intimida, dá medo mas… calma, que eu conheço o bixo, não é?!? Ele não ataca sem mais nem menos, não arranca olhos só porque sim. Bom, quando são crianças ele lança-se sem prévio aviso mas pronto, a F. é bem grandinha. Expliquei-lhe tudo mas ela optou por tomar outra atitude: afastou-o. Colocou o braço à frente, impediu-o de a cheirar, na hora de dormir não permitiu que ele se deitasse na cama (que é o espaço dele,ele dorme comigo desde bebé). Logo, obviamente, o Eros bufou-lhe. Algo normal em felinos desagradados. Mas a F. decidiu encarar isto como uma ameaça. Começou logo “Não consigo dormir assim, ele vai-me atacar, e bla bla bla”. Eu lá meti o Eros na sala e fechei a porta. Depois a F. lembrou-se que por noite, vai 5x ao wc e estava com medo de sair do quarto. Lá fui arranjar-lhe uma panela para servir de penico (sim, isto aconteceu…!). Depois o Eros contra-atacou e arranhou a porta do quarto compulsivamente durante umas 3h. Aí a F. desistiu e achou melhor ir ela para a sala e vir o Eros para a cama. Assim fez. O Eros acalmou, ficou contente, passaram uns 30min, eu estava quase a adormecer e… a F. bate-me a porta do quarto, senta-se na cama e diz “Está muito frio na sala, o sofá é pequeno, não consigo dormir. Vamos falar”. E assim tudo se gerou para eu ir para a Nazaré de directa, com vontade de degolar a minha amiga.

PDA (parte I)

Sei que já é dia 7 mas só agora me deram um dia de férias inesperado e pude ter tempo para vos contar como foi a minha passagem de ano.
Comecemos pelo dia 30, em que deixei aqui um post a dizer que ia buscar a minha amiga F. à rodoviária e tal, que ela ia cá dormir para no dia seguinte seguirmos para a Nazaré.
Pois bem, fui até à rodoviária bem, sem problemas. Mas à vinda para cá vejo um vulto negro no chão. Um gato. Um gato deitado no passeio imóvel? Estranho. Fui até ele e era o que previa: atropelamento e fuga. FILHOS DA PUTA! As pessoas passavam, olhavam, faziam ar de nojo e seguiam em frente. Eu lá o enrolei no meu cachecol, chamei um táxi e segui para uma clínica veterinária. Quando lá cheguei, era tarde demais. Morreu-me nos braços, no caminho. De todos os modos, nada havia a fazer, tinha a pata desfeita e várias hemorragias internas. Ao menos foi enterrado com dignidade.
Viemos para casa, vinha ainda abatida a pensar no gatinho quando a minha amiga me diz “Raven, estamos a ser seguidas”. Olho para trás, vinha uma cadela grávida que, numa praça cheia de gente, decidiu seguir-me a mim. Veio até casa connosco mas quando eu a olhava ela encolhia-se. Tinha as orelhas e rabo cortados, sinais de muitos maus tratos. Ali estive 30min a tentá-la com comida do Eros, ela fugia e às vezes aproximava-se. Até que lá a convenci a confiar em mim, abracei-a, enchi-a de mimos e liguei para a GNR. Com alguma má vontade e usando várias técnicas para me fazer desistir, lá tiveram de aceder e enviar alguém para recolher o animal (o Canil daqui não é de abate). Mandaram-me um marmanjo com 1.80m que só serviu para motorista! Então não é que o balde de merda olha para a cadela e diz assim “Ai ela claramente foi muito mal tratada, esta traumatizada e vai morder. É melhor virmos cá amanhã de dia, com comida”. Obviamente, tive de ser expressiva, “Claro, meu senhor. E entretanto a cadela vai ali ao café, puxa uma cadeira, senta-se, pede um pratinho de tremoços e espera por si, é isso?”. Que imbecil! Pedi-lhe uma trela, uma corda, algo para apanhar a cadela que já tinha desandado com medo do GNR e estava agora duas ruas mais ao lado. Deu-me uma corda, sempre alertando que a cadela me iria morder. Em 2 min meti-lhe a corda ao pescoço e trouxe-a para junto da viatura sem problemas. Entreguei-a ao agente que me olhou com curiosidade e ainda teve a ignorância de dizer “Como a meto no carro? Ela está toda suja!”. Já nem estive para me chatear, abri a porta, peguei-a ao colo, metia no banco, fechei a porta e disse boa noite.
Gente incompetente é algo fantástico…

PS: enquanto resgatava a cadela, tive sempre 2 gatos pretos por perto, a observarem a cena. Ora 2 mais o preto que morreu… se fosse mais supersticiosa diria que 2015 vai ser terrivel! Agora que penso nisso, no meu emprego já falam em despedimentos, a minha massagista disse-me hoje que acha que tenho uma escoliose avançada com artroses, perdi hoje 300€, estou com gripe… mau…!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A ler








Que se lixem os adultos de merda! Vou voltar para o mundo da fantasia, o Voldemort é menos perigoso. 












PS: aceitam-se dicas de como sobreviver a um ambiente de trabalho hostil.

Frustrados logo no início do ano?

Tenho uma pilha enorme de loiça para lavar, tive de sair para comprar chocolates e decidi jantar assim:


Nem banho tomei hoje. Estou completamente procrastinada e aborrecida!
Tenho um supervisor que no inicio parecia bem porreiro, da minha idade, todo desportivo. Mas o bixo tem-se revelado. Cada vez mais é arrogante e impaciente. Fala-me com esforço, responde-me com altivez e claramente a fazer um esforço. Outra moça diz que ele age igual com ela mas eu noto mesmo é comigo. Com outras pessoas é todo sorrisos, já a mim até me tira a vontade de trabalhar. Chego ao ponto já hesitar em tirar duvidas se só ele estiver disponível. Detesto gente frustrada! Educação é fundamental num ambiente de trabalho.
Tenho é de aprender a técnica dos pinguins de Madagáscar: “sorrir e acenar”. Mas é difícil quando ele, meu superior, me faz sentir que incomodo, que sou chata, que desagrado e começa assim a afectar a minha segurança, fazendo-me achar que ele me pode prejudicar e despedir.
Não basta a empresa falar em falência senão estas bestas recalcadas.