quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Estes são meus!



Japamala (Japa = repetição, Mala = cordão ou colar) é um objeto antigo de devoção espiritual, conhecido também como rosário de orações no ocidente. É um artesanato muito utilizado para ajudar nas orações e mentalizações como marcador. Temos então duas correntes: uma espiritual, "Japa", e outra material, "Mala". Assim, as energias espirituais invocadas "Japa" energizam o "Mala".
Um japamala é geralmente composto por 108 contas e o “meru”, conta central que marca o início e o fim do mala. Segundo a filosofia yogui, ao se completar o circuito de 108 repetições da oração, mentalização ou mantra, alcança-se um estágio superior na consciência chamado de transcendental (o estágio que ultrapassa as fixações da mente, mantendo a consciência concentrada em si mesma).






Este último é feito de sementes de Rudraksha. Que para quem não sabe e, citando a Wikipédia:
Entre os inúmeros materiais dos quais podem ser feitos um japamala, o mais famoso são as sementes de rudraksha, também conhecida como lágimas de Shiva, planta nativa da ásia. Segundo a crença indiana, Buda recebeu sua iluminação enquanto meditava sob uma árvore de rudraksha. A partir desta crença, foram atribuídas à rudraksha propriedades medicinais que vão desde o controle do estresse e redução de problemas circulatórios até a cura de doenças mais severas.



4 comentários:

  1. Acreditas que isso faz alguma coisa?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. São o equivalente dos rosários católicos. Se acredito? Não necessariamente. Acredito no poder da intensão, sim. A lei do retorno, da atracção. O direccionar intenções para o universo e esperar que surja o melhor. Isso acredito. Se é um japamala a providenciar isso? Não acredito. Mas não deixa de ser um objecto de fé bonito. E encantei-me por estes dois.

      Eliminar
    2. Mas repetir uma intensão profunda e que desejamos do fundo do coração de conta em conta pode, pelo menos, manter-nos concentrados nos objectivos.

      Eliminar
  2. Ora que bem! Se tu acreditas, acho lindamente.

    ResponderEliminar