Rendida

Fui ver o concerto do Pablo Alboran no sábado.

Se inicialmente não tinha grandes expectativas, admito agora que fiquei colada ao chão perante tamanho talento.

Que voz, que pulmões, que técnica.

As composições então… que letras tão bonitas.

Pareceu-me um jovem educado e doce.

Da beleza e charme, nem vou dizer nada… declaro apenas que ele condiz muito bem com as paredes do meu quarto (muahahaha).

Palpita-me que, a manter-se assim, terá um futuro de ouro.

Ps: 80% do público era espanhol. Haviam gritos histéricos por todas as partes. As espanholas estavam loucas, com vestimentas variadas, desde vestidos de gala (senti-me num casamento), a vestidos em que, a cada respiração, eu lhes via a vagina (essas acho que eram as que queriam violar o Pablito; muito tecido atrapalha). Quanto aos portugueses… oh povo, um pouquinho mais de inteligência, né?!? Foi tudo a achar que a Carminho iria cantar com ele. Quando o concerto acabou, vinha um tipo atrás de mim que berrou bem alto, “Filho da puta do espanhol que não trouxe a fadista!”. Haja respeito e cérebro, senhores!