quinta-feira, 31 de março de 2011

Pessoas que tropeçam e têm cheiro são mais difíceis de gostar


Todos nós criamos expectativas e protótipos.
Sobretudo no amor.
Todos temos uma certeza incrível sobre o que gostaríamos de encontrar na outra pessoa. Mas esquecemo-nos que ninguém tem só qualidades. Toda a gente tem o seu feitio e carácter. Toda a gente entra em conflito com alguém por diversos motivos.
Ou seja, eu sempre quis um homem culto, independente, aventureiro, liberal, fascinante e criativo.
Ele apareceu! Chama-se Almeida.
Defeitos: não conseguiria contentar-se só comigo! É um cabrão profissional que mete a pila em todas as mulheres que conhece.
Nisto aparece um tipo inesperado: João.
Charmoso, carinhoso, adora fazer-me sorrir e… é ciumento, conservador, materialista e close mind.

A Humanidade é cómica pela sua torpeza!

PS: Talvez não devamos procurar o que queremos amar e que sabemos que será um caminho frio e sem retorno. Talvez devamos amar o que já temos, o que surgiu no nosso caminho sem que o tenhamos procurado e que pode muito bem ser a chave inesperada para a nossa felicidade.

Sem comentários:

Enviar um comentário